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O futuro do Ticketing

Com a evolução cultural e tecnológica e correspondentes mudanças que existiram na última década na indústria da música, a área da bilhética (nomeadamente online) tornou-se um suporte de maior apoio a concertos e festivais com diferentes soluções, que permitem maior: controlo, divulgação, comunicação, marketing e claro comodidade.


Com isto, torna-se muito difícil senão impossível prever o que vai acontecer nesta área, contudo podemos deixar alguns pontos discutidos por Mark Meyerson, um veterano da área e responsável pela Vendini que é uma empresa de São Francisco (EUA) que apresenta soluções de bilhética e de marketing para eventos ao vivo, como sendo algo que ele tem a certeza das necessidades a existir e também linhas pelas quais as empresas se vão guiar no futuro.

Créditos: Mariana Pinto (Lisb-On 2016)

Para Mark um dos pontos mais importantes que uma empresa de bilhética pode ter é uma completa (e bem desenhada) base de dados, não apenas com contactos de promotores, mas sim com contactos dos consumidores devidamente divididos e “catalogados” em grupos, para que mais tarde quando necessitar de promover um determinado evento vá direto às pessoas que, à partida, estarão mais interessadas nesse mesmo evento - “meet the fan where they live”.


Com a evolução dos aparelhos móveis como tablets, telemóveis e acesso a aplicações e redes sociais, as empresas irão investir cada vez mais em ferramentas que permitam recolher e partilhar imediatamente as experiências vividas nos festivais para que estas incentivem quem está “em casa” a comprar o bilhete e a ir ao evento, nos dias seguintes ou na edição posterior. Toda a exposição do festival feita através desta ferramenta é também uma boa oportunidade para os promotores conseguirem visibilidade e melhores ofertas de patrocínios.


As empresas de bilhética vão também passar a apostar em mais items (ou itens complementares) para além da venda de bilhetes, como por exemplo a venda de merchandising de bandas ou do próprio festival e assumir a parte direta nos pacotes que envolvam transporte e alojamento.


Em conclusão, as empresas deste área que apostarem na tecnologia não precisarão de prever o futuro porque são elas próprias que o estão a criar no presente e a dar diferentes soluções ao promotor e com ele ser um elemento de cada vez maior importância no (in)sucesso de um evento, ao estarem também mais envolvidos e por isso ganhadores dessa responsabilização.


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