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Empresas de eventos, como se diferenciar? Entrevista: Pedro Vaz (diretor Ritmo Global)

A Ritmo Global é uma empresa de eventos, management e agenciamento de artistas, existindo desde 2003, mas estando de forma mais ativa no mercado português desde 2009. Falámos com o seu responsável Pedro Vaz, que nos explicou a missão e valores da mesma mas também de como funciona a área de prestação de serviços audiovisuais a eventos e festivais de música.


APORFEST - O que se encontra a fazer atualmente a Ritmo Global?

A Ritmo Global tem três áreas de trabalho principais, incidindo-se hoje mais numa atuação corporate e para municípios como o de Cascais onde realizamos no presente as animações de verão (três ao sábado e três ao domingo) num total de 108 animações que ocorrem no espaço de quatro meses (julho a outubro), ao nível da música.

A nossa intervenção pode ser sectorizada como o apoio ao nível de som e iluminação mas também podemos realizar toda a produção e concepção do evento, assim como o booking e apoio técnico. Brevemente, em 2017, teremos também novidades a nível da nossa presença em festivais.


O que fazer para uma empresa deste setor resultar no tempo?

Para nos tornar-mos credíveis temos de fazer trabalho e para chegar até ao ponto de sermos mais procurados que procurar por oportunidades houve uma aposta nossa com uma componente de risco associada. É importante estabelecer sempre relações de confiança e já temos um bom portfólio que mostra e identifica o nosso trabalho (e.g. Concerto comemorativo 650 anos de Cascais) ao longo do tempo de trabalho que detemos.


Como se diferenciam das outras empresas de eventos nos dias de hoje?

Nesta área tudo pode parecer igual, como por exemplo, fornecer um determinado serviço - luz ou som - perante um rider técnico, parece simples e com pouca margem para se errar. O lado pessoal e relacional que eu e todos os meus colaboradores exibem de modo a que os clientes se sintam acompanhados e que vejam um interesse e dedicação genuínos é primordial, nomeadamente nos momentos em que o evento está na "fase de campo" e aí pode estar um fator que nem sempre é tido em conta.


Como se tornar atualizado e competitivo?

Nas empresas de eventos existe um ponto que não se ensina em nenhum lado, exceção feita a alguns cursos técnicos mais recentes [e.g. ETIC_; EPAD], que é a experiência no terreno e a capacidade de resolução de problemas perante imprevistos. Eu, como responsável, posso não deter todos os conhecimentos mas estou rodeado de uma equipa técnica competente que ao serem freelancers trabalham também noutras empresas, de renome.

É importante também ter consciência do próprio trabalho - lutar pelo valor de uma proposta e nunca pelo preço - pois a qualidade (ou falta da mesma) e a incerteza que nada vai acontecer também têm um preço. Muitas vezes pode perder-se um projeto no imediato mas ganha-se um cliente no futuro.


Como fazem para garantir tudo aquilo que é solicitado perante um promotor ou artista, a nível de recursos audiovisuais?

Temos de ter sinergias preparadas, ou já estudadas, para serem desencadeadas quando existem necessidades e eu poder assim responder no imediato. Nesta área é importante sub-contratar para o cliente ter um produto que vá ao encontro das suas necessidades e exigências, como um quadro de leds. É importante até ser mais preocupado que o próprio cliente e precaver ou salvaguardar situações que este não se recorda, de modo a não existirem surpresas até porque o evento ou determinado concerto não se repete, está num contexto único.


De que forma a APORFEST poderá ajudar no vosso crescimento?

É sempre bom sentir que estamos acompanhados e que perante um problema, podemos ter no imediato essas respostas. Eu próprio já queria ter ido a uma ou outra formação desencadeada pela associação.


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