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O Amor veio para ficar. Entrevista a Luís Pardelha (diretor Festival Montepio às vezes o amor)


APORFEST: Acontecerá no fim-de-semana que celebra o Dia dos Namorados, a 2ª edição do Montepio às vezes o amor. O que podemos esperar e que evoluções vão existir em relação a 2015?

Luís Pardelha: O ADN deste Festival mantém-se o mesmo, assente nos vectores; música portuguesa e celebração do dia de São Valentim (dia dos namorados). Mantivemos as mesmas 8 cidades onde o festival se realizou em 2015, embora este ano a programação esteja dividida entre os dias 13 e 14 Fevereiro, ou seja, um fim de semana de festival!

Esperamos que, tal como em 2015, a adesão do público seja generosa e as salas se encham de pares (ou ímpares) românticos e amantes de música portuguesa!


Teremos concertos e um espetáculo "Deixem o Pimba em Paz". Qual o feedback que está a ser sentido pelo público nesta escolha de cartaz?

Achamos que vamos ter 8 grandes espectáculos e o "Deixem o Pimba em Paz” será sem dúvida um deles. Na verdade estão já confirmados 9 espectáculos, uma vez que os Amor Electro acabam de esgotar o espectáculo no dia 13 Fevereiro e colocámos à venda há poucos dias um concerto extra, agora no dia 14 Fevereiro. Mas sem querer fugir à pergunta, "Deixem o Pimba em Paz” é um projecto diferenciador pelo seu inedetismo e se alguns poderiam pensar que neste cartaz era um “risco”, podemos dizer que é um dos espectáculos que se encontra mais perto de esgotar e ainda para mais numa sala tão nobre e com a dimensão do Coliseu do Porto, por isso é já uma aposta ganha!


Quais as maiores dificuldades na gestão de um festival que ocorre praticamente em simultâneo, em vários locais do país? Como é feita a gestão dos recursos humanos e equipas ligadas à produção?

As maiores dificuldades são desde logo a preparação da logística e das equipas, umas vez que vamos ter a operar em simultâneo 8 equipas distintas, uma em cada cidade. Ou seja, só em equipas de produção e meios técnicos e de promoção, estarão envolvidades neste projecto cerca de 70 pessoas, mais as equipas locais dos teatros e as dos próprios artistas.

Diria que, mesmo sem fazer muitas contas, mais de 200 pessoas estarão envolvidas directamente na produção deste festival.


Como é feita a gestão entre o main sponsor do evento e a vossa gestão e idealização do evento?

Essa “gestão” tem sido muito fácil e tranquila, uma vez que o Montepio entendeu desde logo o conceito do festival e mais do que um “main sponsor” tem sido um parceiro fantástico em todo o processo de construção do evento, participando activamente em todas as fases do processo.

E quando assim é, as coisas acabam por acontecer de uma forma natural, até porque o nosso “focus” é o mesmo.


Fará sentido uma versão de verão do evento?

Uma versão de Verão não diria, mas talvez faça sentido “alguma coisa" entre esta edição do festival e a próxima, um evento que faça essa “ponte”, confesso que é uma “discussão” interna que tem estado na ordem dos nossos dias! Falamos sobre isso daqui a umas semanas…pode ser?


Qual o papel da APORFEST na área dos festivais de música e que diferenças têm sentido no último ano e meio ao longo da nossa atividade?

A APORFEST trouxe algo de novo ao mercado, uma vez que não existia uma “entidade” independente que classificasse e avaliasse os festivais, que os premiasse, que os promovesse de forma concertada enquanto eventos. E o mercado já pedia isso, de facto. A forma dinâmica como a APORFEST se têm posicionado também fez a diferença, na verdade continua a fazer.


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