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CambraFest, um concurso de bandas que é mais do que isso. Entrevista: Eduardo Marques (diretor)

Acontece nos dias 28 e 29 de Outubro em Vale de Cambra, as finais da 6ª edição do CambraFest, evento que tem como objetivo ajudar bandas de garagem a crescer e a desenvolver e renovar o panorama musical nacional. Para além das bandas que participam nas eliminatórias e final, existem concertos e warm-ups com bandas já conhecidas dos portugueses que permitiram crescer o conceito e assim ser visto como festival e não apenas como um concurso de bandas. Estivemos à conversa com Eduardo Marques (diretor CambraFest)

APORFEST: Vem aí mais uma edição do CambraFest. Um concurso de bandas que é mais do que isso. O que podemos esperar em 2016?

Eduardo Marques: Nesta edição do CambraFest podem esperar grandes concertos por parte de bandas de garagem de grande qualidade e que têm uma grande vontade de crescer. Podem esperar ainda bandas consagradas da música portuguesa como por exemplo os já anunciados Sean Riley & The Slowriders e The Miami Flu, estando ainda novidades por revelar.


Porque decidiram conjugar bandas amadoras com bandas consagradas do panorama português?

A ideia principal do evento é incentivar projetos musicais a criarem o seu lugar no panorama musical em Portugal, promovendo a cultura, a criatividade e arte de bem receber existentes na nossa terra, rotulando-a, definitivamente, como uma cidade empreendedora até na cena musical, mantendo a mesma identidade do concurso de bandas mas também crescer como festival, dando também oportunidade às bandas que estão a concorrer de partilhar o palco com nomes consagrados. Foi uma evolução natural do festival que necessitava deste passo para subir um patamar, sendo que estas bandas nos permitem crescer como festival em Portugal e não apenas como um mero concurso de bandas.


Faz sentido na atualidade um Concurso de Bandas? Porquê?

Os concursos de bandas não são muitas vezes bem vistos, por público e os próprios artistas, é verdade. São compreendidos como sendo uma forma das bandas atuarem no evento de forma gratuita, mas a nossa intenção nunca foi essa. Nós somos um facilitador e criamos condições para que as bandas possam crescer e temos um grande cuidado e atenção com as mesmas. Este tipo de concursos são essenciais porque é uma oportunidade para as bandas se mostrarem e para ganharem experiência de palco que é essencial para o crescimento de qualquer banda.


Que dificuldades têm sentido na implementação de um evento que se realiza no inverno e fora dos grandes centros urbanos?

As dificuldades que sentimos são as mesmas de muitos outros festivais, uma grande dificuldade em angariar patrocínios e fundos para a organização do festival. Ao fazer com que o festival se realize no inverno e fora dos centros urbanos a adesão do nosso público-alvo fica também um pouco condicionada, contudo nas ultimas edições temos notado que a adesão ao festival vem de vários pontos do país resultado do crescimento tanto do festival, como da qualidade das bandas que participam e é por aí que nos queremos posicionar.


Que resultados são adquiridos nas carreiras das bandas que passaram pelas anteriores edições do CambraFest?

Temos vários exemplos de bandas/pessoas que passaram pelo CambraFest que conseguiram crescer no mundo da música como é o caso de Marta Lefay (atual vocalista Anarchicks) e de Them Flying Monkeys que venceram também Edp Live Bands e que portanto tocaram no Nos Alive’16. É de notar que cada vez mais temos bandas de grande qualidade a participar no concurso.


De que forma o apoio da APORFEST tem ajudado no desenvolvimento do conceito do CambraFest e da própria Associação Académica de Cambra?

A Aporfest apoiou o CambraFest principalmente com novas ideias e com métodos de trabalho que depois de aplicados têm ajudado o festival a crescer.


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