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Em 2017, o Les Plages Électroniques Lisboa regressa. Entrevista: Lucas Djouadi (diretor)


Uma das tendências identificadas e concretizadas, para o ano de 2016, no panorama dos festivais foi o aumento do número e qualidade de festivais eletrónicos a nível global e Portugal não escapou. Novos festivais, fortificação de posicionamento de outros festivais que trouxeram mais e melhores artistas de qualidade e com isso atraíram mais público funcionando como captação de público além fronteiras. Falámos desta temática com Lucas Djouadi, um dos responsáveis da versão portuguesa do Les Plages Électroniques.


APORFEST: Em 2017, irá acontecer a segunda edição do festival Les Plages Électroniques Lisboa. Que novidades podemos esperar?

Lucas Djouadi (diretor LPE Lisboa) - São duas as principais novidades que podemos revelar, um dos cabeças de cartaz da edição de 2016 gostou tanto de atuar em Portugal que nos pediu para voltar a estar no festival, sendo que desta vez será como padrinho, a segunda novidade é que o festival vai acontecer num novo espaço, com um ambiente mais divertido e apropriado para o que pretendemos deste festival.


Qual a razão que vos levou a apostar em Portugal?

A nossa missão era encontrar um país com uma forte ligação à praia, com bons artistas e com bom público. Eu tenho raízes assentes em Portugal e por isso chegar a uma versão Portuguesa mais concretamente em Lisboa que hoje em dia é uma mistura entre Berlim e Barcelona, um “place to be”, foi um passo que se concretizou em 2016 e que queremos agora potenciar. Queremos fazer cá aquilo que está a ter sucesso na França (onde tudo começou, no ano de 2006).


Que pontos destaca na primeira edição?

O principal desafio que encontrámos foi chegar ao nosso público-alvo, e arranjar uma forma de podermos mostrar (e comunicar) que o nosso festival é diferente e inovador num país que cada vez tem mais festivais de música, nomeadamente na área da música eletrónica de qualidade.


Quais foram os principais desafios encontrados para "importar" o festival para Portugal?

Houve alturas em Portugal que o público/mercado ainda não estava maduro nem aberto o suficiente para este estilo, mas felizmente hoje em dia a música eletrónica está propícia a ser escutada em Portugal. Temos excelentes dj’s e produtores independentes e um público excelente (e em quantidade) que marca e pretende seguir todos os Dj’s internacionais que por cá passam.


Na sua opinião qual é o estado de arte da música eletrónica em Portugal?

Os pontos que mais destaco são a óbvia heterogeneidade do público, a proximidade com os artistas e o bom ambiente vivido nos festivais.


A seu ver qual é a importância da Aporfest no apoio à divulgação e internacionalização de festivais de música?

Hoje em dia é necessário existir uma organização (representativa e isenta) como a Aporfest porque são cada vez mais os festivais de música existentes em Portugal e é necessário ter alguém que passe tempo a estudá-los, analisá-los e compará-los com o que se faz fora do país, e que tenha uma visão abrangente de forma a dar aos festivais linhas e diretrizes que devem seguir e pontos a melhorar.

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