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Sinergias a norte de Portugal com o Prestoso Fest. Entrevista: José Luis Rodríguez (produção)

Realiza-se nas Astúrias, a norte de Portugal, o Prestoso Fest. Vai receber bandas portugueses e procurar criar sinergias ibéricas para profissionalizar o mesmo e para ganhar novos públicos. Entrevistámos um dos elementos da organização, em virtude deste ser um dos motes dos Iberian Festival Awards e por ser aí que a edição de 2019 terá lugar.

APORFEST: O que é e o que representa o Prestoso Fest?

José Luis Rodríguez: O Prestoso Fest é um festival diferente em que a música é o cerne mas em que temos em conta os aspetos que nos rodeia, como o ambiente e a gastronomia. Nos dias do eventos oferecemos um conjunto de atrativos que superam aquilo que zona das Asturias nos dá. Um festival próximo, cómodo e que deixa o stress e as massificações para trás.


Qual é a principal diferença entre a edição de 2018 e as anteriores?

Este ano demos um salto qualitativo em diferentes aspetos. Temos um novo palco principal de primeiro nível e passamos a ter um palco secundário além de uma festa de recepção no primeiro dia no "Parador de Corjas" e uma festa de despedida em Xendré. São quatro dias de um festival com mais meio técnicos, mais bonito para o espectador e sobretudo com mais atividades e concertos que os anos anteriores para que durantes estes dias as pessoas venha estar connosco e realizem sempre alguma atividade.


Qual a percentagem de público que tem de fora de Espanha? E que parte da audiência é portuguesa? Como fazem a ligação para terem público internacional?

Nas primeiras edições percebemos a presença de público estrangeiro, nomeadamento o português. Tradicionalmente quando um promotor de um festival de música pensa em "estrangeiro" está a olhar para o Reino Unido, França...e nós decidimos apontar para Portugal pois estamos a 3,5 horas da fronteira e a 5 horas do Porto. Além disso, a cena da música portuguesa está a crescer com um monte de bandas muito interessantes e queremos servir um pouco de plataforma para se afirmarem no mercado espanhol - este ano temos os First Breath After Coma no nosso alinhamento. Queremos fazer laços cada vez mais fortes com Portugal até porque somos amantes dos vosso festivais como o Nos Primavera Sound e o Paredes de Coura.


Que pontos destacam da vossa programação? O que vos torna únicos?

Sem dúvida que o local onde o festival se realiza, em pleno Parque Natural é algo único. É algo que faz as delícias dos que nos visitam e o nosso recinto tem vales, montanhas e bosques e isto faz com que o ambiente seja mágico. A isto soma-se a sensação de companheirismo e amizade entre a organização, bandas e público que faz que se esqueça que somos um festival de pequena dimensão. Ia-me esquecendo da nossa mascote e que estamos na Reserva da Biosfera do Bosque Muniellos que tem entrada limitada ao longo do ano execto nos dias do festival. Que mais um fã de boa música pode pedir?


Como é feita a convergência de parceiros, prestadores de serviços e patrocinadores no festival?

Tudo é próximo no festival e isso faz com que este rede seja predominantemente local e regional. Além disso, sabemos que não temos os números para atrair as grandes marcas no imediato, temos que ir chamando a sua atenção pouco a pouco.


Qual o vosso plano no futuro imediato (em 2-3 edições)?

Sobreviver (risos)! Não, falando a sério é poder seguir com esta aposta. Não queremos crescer e perder o que nos distingue e ser apenas mais um festival, com os mesmos artistas e protocolos de massa. Queremos manter a nossa essência e sobretudo o respeito pela música, pelos artistas, pelo público e pelo ambiente de que vive e sobrevive o festival. É mais difícil fazer concretizar um festival com estas premissas mas este é o nosso intuito de nos diferenciarmos.


O que esperam da APORFEST para potenciar a vossa visibilidade no mercado português?

Por um lado é sempre positivo ter novas alianças e parceiros e para nós o mercado português tão próximo mas muitas vezes esquecido é essencial. Queremos assim chegar a mais público e possíveis novos patrocinadores que seguramente não nos conhecem mas as partir do momento que obtenham este conhecimento passarão a ter-nos em conta como mais uma alternativa. Queremos também criar sinergias profissionais com o mercado português que tem crescido muito nos últimos anos.

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