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As cervejas artesanais ganham preponderância na música e festivais, o exemplo da Cerveja Nortada. En


Que bebida mais associa aos festivais de música? Isso, a cerveja. Sempre nos habituámos a ver as marcas desta área de negócio presente em festivais - ou por naming, ou por ativação ou simples exclusividade de produto. As empresas de cervejas artesanais perceberam, recentemente, a oportunidade que tinham nas mãos de conseguir chegar a mais público associando-se à música, festivais e abrindo as suas portas fazendo com que as suas fábricas sejam pontos de convívio, celebração e experiências musicais ativas entre artistas, imprensa e público. Destacamos e analisamos o caso da Cerveja Nortada que aposta forte em 2019 na aproximação ao mercado dos festivais tendo por isso falado com Diogo Guerner, atual diretor de Marketing.

1. Porque é que é estratégico para a Cerveja Nortada a associação e presença em festivais portugueses?

A associação aos festivais é estratégica porque o público que procura as nossas cervejas quer-se divertir e viver momentos diferenciadores que tragam mais valor ao seu tempo, e nós acreditamos que os festivais representam exatamente isso e dão essa possibilidade às pessoas. Cada vez surgem mais festivais portugueses com diferentes moldes, diferentes estilos de música e muitas coisas a acontecer, daí acharmos que faz todo o sentido procurarmos estar presentes para que, conhecendo ou não a marca, as pessoas possam estar a desfrutar ainda mais, com uma cerveja de melhor qualidade.

2. Em que festivais vão estar presentes em 2019?

Estamos a negociar ainda várias parcerias pelo que dizendo agora não seria a lista final de festivais.


3. Qual a vossa ligação à música?

Neste momento a nossa ligação à música baseia-se quase em exclusivo nos eventos que decorrem no nosso espaço, a Fábrica Nortada. Pretendemos estender a nossa ligação para lá das nossas portas e é exatamente por isso que estamos a procurar novas parcerias que nos levem a estar presentes nalguns festivais portugueses que estejam, assim como nós, em fase de crescimento e à procura de parceiros. Temos também organizado alguns eventos com música ao ar livre, em espaços icónicos da cidade, que pelo feedback que temos recebido achamos que é uma aposta que deve continuar a ser feita com cada vez mais força.


4. De que forma fazem isso na vossa fábrica?

Na Fábrica Nortada damos largas à nossa associação à música com um programa semanal de concertos às sextas e sábados à noite, privilegiando as bandas locais, e Jam Sessions ao domingo, onde qualquer pessoa pode subir ao palco e tocar ou cantar por alguns minutos. Todos os eventos que realizamos na nossa Fábrica têm entrada livre.


5. Qual a vossa percepção do mercado português em termos de consumo de Cerveja nos festivais portugueses?

Para nós é difícil pensar em festivais sem lhes associar a imagem da cerveja. Há um grande consumo nos recintos e normalmente as grandes cervejeiras estão presentes, tanto através de apoios como de naming. Independentemente do festival, esta é certamente a bebida mais consumida. Com o aumento do número de festivais que acontecem em Portugal, existem mais oportunidades para outros players que não os grupos tradicionais, e esperamos assim que também nestes eventos se abram portas para a presença e democratização das cervejas artesanais.


6. Existe possibilidade de no futuro se combater os dois principais players portugueses ou será sempre uma postura de associação diferente pelas restantes marcas artesanais?

Acreditamos que essa possibilidade existe e por isso é que esta marca se lançou no mercado, sabendo que enfrenta um grande desafio: mudar os hábitos de consumo dos consumidores. Porém, o posicionamento das marcas e principalmente o produto são tão diferentes, que para nós haverão sempre diferenças na forma como as pessoas nos vêem e nós nos mostramos. Hoje em dia o público está mais atento ao mercado, preocupa-se mais com o que consome, tem uma maior cultura cervejeira, o que as leva a considerar mais facilmente produtos de maior qualidade.


7. Faz sentido estar em eventos onde estes players também estejam como uma forma de beber complementar ou servirá sempre melhor uma ação exclusiva junto do público?

A nossa prioridade é levar cerveja de qualidade ao maior número de pessoas, se possível em eventos que façam sentido para nós e para o nosso público, como os festivais. Claro que para nós a exclusividade é interessante porque conseguimos que ainda mais gente prove as nossas cervejas e que possivelmente as distingam pela sua qualidade. De qualquer forma, achamos que faz sentido estar presentes num festival mesmo que essa presença seja partilhada com os dois principais players ou outras marcas com menor cota de mercado, até porque as pessoas podem comparar os produtos e tirar as suas conclusões.


8. De que forma a APORFEST e os seus eventos como o Talkfest e Iberian Festival Awards são importantes para o vosso posicionamento nesta área?

Parceiros como a APORFEST e eventos como o Talkfest e o Iberian Festival Awards são fundamentais para continuarmos a percorrer este caminho de desenvolvimento e melhoria de relações entre todos os elementos da indústria, já que permitem o convívio com uma rede alargada de festivais o que é, por si só, uma mais-valia para a presença e afirmação no panorama dos festivais de música nacionais.

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