É bastante curioso e completamente normal que festivaleiros (agora pais, muitas vezes com crianças pequenas) continuem a querer frequentar festivais de música. Então e onde ficam os seus miúdos? É por essa razão que muitas das organizações e produções começaram a tomar medidas relativamente a este assunto existindo cada vez mais soluções e oportunidades dadas pelos festivais portugueses.

Créditos: Bons Sons
O festival Sons em Cem Soldos por exemplo é um dos festivais onde existe muita “vida” para lá dos concertos, sempre com muitas atividades pensadas para todos os elementos da família, até porque as crianças até aos 12 anos têm entrada livre no evento. Todos os dias, os novos pais podem levar os seus mais pequenos à descoberta das primeiras notas, desde o tempo em que estão na barriga das mães com “Música para futuras mamãs”, aos primeiros anos de vida com “Música para crianças”, até aos primeiros passos numa orquestra de instrumentos tradicionais.

O Vodafone Paredes de Coura e o Nos Primavera Sound apostam em serviços de babysitting e amamentação para utilização durante o evento. Estes espaços normalmente têm um espaço limite de utilização de 6 horas, tendo limite de crianças, dispondo de uma zona de fraldário e aluguer de auriculares infantis (de modo a poderem abafar o som, este último ponto também proposto no Lisb-On.
O Out///Fest tem desde o seu início um espaço para crianças numa parte do recinto com insufláveis, zona de pinturas, monitores e música específica para este público.
O Festival Med tem uma zona de programação cultural para crianças dos 6 aos 12 anos com monitores, contos e rádio especifica. O Boom Festival tem um espaço reservado para crianças a partir dos 3 anos.
Além destes exemplos enunciados, o número de festivais dedicados em exclusivo a este público tem crescido nos últimos dois anos. São novas iniciativas que promovem então os festivais para “todos”, mesmo pais e crianças, e que indiretamente potenciam o número de público presente.