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Entrevista a Ricardo Freitas (diretor com. & mkt Monte Verde Festival)

Inicio de outubro, e a grande maioria dos festivais já ocorreu. Época de balanços e decidimos, por isso, ter o testemunho de um dos maiores festivais do arquipélago dos Açores, não só pelo seu incremento de público, mas também para perceber a adaptação desta região às alterações turísticas (no imediato e a longo prazo), que potenciaram um incremento de público e crescimento de oportunidades. Falámos com Ricardo Freitas, diretor de comunicação e marketing do Festival.

APORFEST: Qual o balanço da 4ª edição do Monte Verde Festival? Ricardo Freitas - Tendo em conta as contingências com que nos deparamos, o balanço da 4.ª edição foi bastante positivo. Foi um ano determinante na consolidação do conceito do festival, o que nos permite perspetivar o seu crescimento. Temos consciência de que existem aspetos a melhorar - há sempre - mas também estamos cientes do potencial do Monte Verde Festival. Esta edição contou com uma média de 6 mil festivaleiros em cada um dos três dias do festival, podendo-se destacar grandes nomes no cartaz como Marcelo D2, Alborosie, Netsky LIVE!, Borgore ou Vicetone. Pela primeira vez, tivemos uma Welcome Party, que teve como destaque a atuação de NTS, e um espaço alternativo onde durante a tarde se pôde ouvir muita música. O festival aconteceu numa semana em que ocorreram mais 13 festivais de música em Portugal. Como sentem essa concorrência? Qual a vossa estratégia ao colocar o festival a ocorrer em meados de agosto? É sempre importante que os festivaleiros possam ter uma opção de escolha variada, verificando que cada festival terá uma oferta diferente. O Monte Verde, para além de tudo o que um festival de música deve ter, tem também o cenário deslumbrante que a costa norte da ilha de São Miguel proporciona! O Monte Verde é um festival de Verão e atendendo ao seu conceito e target faz todo o sentido acontecer no mês de agosto. A escolha da data também foi feita atendendo à calendarização de outras festas na Região e salvaguardando a não sobreposição de datas com eventos que há muito conquistaram o seu espaço. É o caso das Festas da Praia na ilha Terceira, que acabam no fim de semana antes do Monte Verde, e o festival Maré de Agosto na ilha de Santa Maria, que ocorre no fim de semana seguinte ao Monte Verde, não sendo por acaso que é o festival mais antigo do país sem interrupções. Em 2015, houve o surgimento das viagens low cost para algumas ilhas do arquipélago dos Açores. Que consequências positivas trouxe esse facto para o festival - em termos de público, parceiros, contratação de bandas ? Devido às dificuldades em fazer acontecer esta edição, não pudemos explorar todo o potencial que o surgimento das low cost veio trazer, nomeadamente ao nível de parcerias. De qualquer forma, foi notória a presença de mais público vindo do continente, Madeira e mesmo do estrangeiro. Reunidas as condições para a realização da próxima edição, que esperamos ser muito em breve, esta será uma área estratégica a explorar. Foram públicas as dificuldades em fazer acontecer a edição de 2015 do festival. O que aconteceu? A organização de um festival é complexa e comporta custos elevados, sobretudo numa região insular como os Açores, sendo que as parcerias institucionais são vitais. Em 2015, reunimos as respostas favoráveis à edição do festival tardiamente. Atendendo à importância do festival na promoção da Região e do concelho da Ribeira Grande e também pela forte adesão que tem registado e ao facto de a sua identidade já estar consolidada, pensamos estarem reunidas as condições para que a próxima edição seja diferente. Qual a estratégia futura para este festival? O Monte Verde é um festival de Verão e de praia com objetivos muito claros, visíveis na evolução do evento e na estratégia adotada. Em primeiro lugar, queremos possibilitar aos açorianos assistirem a grandes espetáculos de artistas em destaque no atual panorama da música nacional e internacional. O segundo objetivo é o de dar oportunidades e ajudar ao crescimento dos artistas açorianos. Para muitos, o Monte Verde é a primeira grande oportunidade de pisarem um grande palco. Paralelamente, procuramos incentivar o desporto, através das diversas atividades na praia que temos vindo a realizar nos últimos anos, uma vertente que queremos potenciar. Por último, pretendemos ser - aliás, já somos! - um evento relevante na promoção do concelho da Ribeira Grande e dos Açores no seu todo. É importante que consigamos envolver ainda mais toda a população da Ribeira Grande para que também sintam que este é o seu festival. Tudo isto sem descurar a nossa responsabilidade social e a promoção de valores ambientais e de cidadania. Como vêm o papel da APORFEST na prossecução do desenvolvimento do festival? A parceria [associação] com a APORFEST é recente, mas, sem dúvida, enriquecedora para ambas as partes. Já tivemos a oportunidade de pôr em prática algum do know how transmitido pela APORFEST e estamos convictos de que iremos criar sinergias positivas.


 
 
 

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