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Ação Solidária APORFEST: entregámos bens materiais no concelho de Oliveira de Hospital

Decorreu no passado sábado uma ação solidária com o contributo da APORFEST e do seu principal responsável no concelho de Oliveira do Hospital com entrega de diferentes bens materiais diretamente à população afetada por um dos maiores fogos que assolou o país em toda a sua história.


Mais do que palavras e mensagens de pesar, este foi o momento escolhido para também ajudarmos. Na 6ªfeira imediatamente anterior à execução desta ação disponibilizamos o nosso escritório em Lisboa ao longo do dia para entrega de bens materiais tendo solicitado aqueles que os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital indicavam na altura (e.g. fraldas, soro fisiológico, alimentos, roupa, cobertores e lençóis).


Através dessa recolha e de outras pessoas que se juntaram para apoiar esta causa em seu nome e representando todos os que desde o primeiro momento quiseram ajudar, levou-se uma carrinha cheia de bens (ação que será replicada nos próximos sábados) que serviu para ajudar na Junta Freguesia de Lourosa, Centro Social e Paroquial Benfeita, população de Barril e utentes Hospital Fundação Aurélio Amaro Dinis. A nossa ajuda foi ainda assim um pequeno ponto na imensidão de outras ações idênticas realizadas pelos Portugueses e imigrantes que desta vez preferiram garantir que tudo chegava às pessoas certas e de modo imediato.


"Durante os tempos de criança e adolescência não havia verão que não fosse passado em Chão Sobral (uma das aldeias do concelho que também foi afetada pelos incêndios). Não havia Inverno que não fosse ansiado por momentos a passar naquela Aldeia e que me fez crescer muito e ganhar valores que uma cidade não mos dá. Hoje menos presente mas senti que mais do que escrever, falar, enviar algo, deveria ajudar presencialmente e garantir que tudo chegava às pessoas realmente necessitadas. A minha ação ainda assim em nada se compara a muitas outras pessoas, nomeadamente Carlos Nunes (voluntário Re-Food dos Olivais), também com família noutra das aldeias do concelho, uma vez que foi ele que juntou e recolheu os diferentes bens organizando toda esta missão.


Foi um dia onde ganhei mais do que aquilo que ajudei. Um cenário devastador e com a noção de que o número de mortos, animais marcados e casas destruídas foi uma gota perante o que realmente aconteceu naquele domingo (15 de outubro) fatídico. Os relatos dos bombeiros, dos populares foram aterradores, um fogo incontrolável, sem presença de bombeiros para acudir a todo o lado, sem água, sem eletricidade, sem comunicações e que tudo consumiu em 10 horas. Marcou-me a quantidade de casas rodeadas pelo fogo e que conseguiram estar de pé, imaginando o sofrimento das pessoas naquelas horas. Um dia em que imperou um silêncio construtivo para todos".


Pelas redes sociais e pelas juntas de freguesia deste concelho e outros afetados pelos fogos, o receio é o futuro imediato, quando esta ajuda acabar e os fogos sairem da ordem do dia. Quem quiser ajudar, faça-o diretamente (para celeridade de processos). Nesta fase passa a ganhar necessidade primária, o imobiliário e mão-de-obra para reconstrução de casas e pequeno comércio local.




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