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Braga Summer End, a 1ªedição de um festival de fim de Verão. Entrevista: Carlos Silva (Administrador

A primeira edição do Braga Summer End ocorrerá já no próximo dia 28 de Setembro numa das mais novas e inovadoras salas de grandes espetáculos do país, o Altice Forum Braga. Este será um festival que celebrará a música dos anos 80 e 90, num evento que se pretende que encerre o verão. Falámos com Carlos Silva, atual Administrador Executivo e Membro do Conselho de Administração da InvestBraga, grupo detentor do Altice Braga Forum para nos explicar o pretendido com a realização do festival neste espaço.


APORFEST: De onde nasceu a ideia de criar um evento/festival em jeito de final de verão?

Carlos Silva: Setembro é um mês importante para o Altice Forum Braga pois é quando se celebra o aniversário da sua abertura. Este ano por ser o primeiro ainda assume mais relevância, e é nossa intenção realizar um conjunto de iniciativas que assinalem o momento. É neste contexto que surge a ideia de se realizar o Braga Summer End, uma iniciativa de remate de verão e que acompanha a celebração do primeiro aniversário do Altice Forum Braga.



Como foi feita a escolha artística?

Desde o inicio que a nossa ideia foi a de criar um evento a incidir nas décadas de 80/90 e que tendo uma componente funk, passe pelo disco e pelo pop/rock com incursões noutras linhas musicais mais atuais. Assim e com o apoio do promotor E-Pepper partimos para a identificação de artistas que se integrassem nestes géneros musicais, existindo também a preocupação de se ter um artista que fosse da vizinha Espanha (no caso os La Frontera), donde temos recebido muitos visitantes. Com este caderno de encargos partimos para diversos contatos e aqui naturalmente que a questão das agendas também teve a sua importância para a escolha final [do alinhamento].


É um aproveitamento do espaço que gerem e publicitação do mesma assim como da onda de revivalismo presente no nosso país?

Sim. O nosso espaço tem condições excecionais quer em termos técnicos, quer de conforto para a realização deste tipo de eventos. Tem vindo a afirmar-se como um dos espaços de referencia para a realização de concertos e espetáculos e com a realização deste evento pretendemos reforçar esse posicionamento, e cativar mais os promotores a realizarem os seus projetos em Braga. É um fato que atualmente se vive uma fase de revivalismo, que apanha várias gerações e para as quais faltava um evento desta natureza.


Como se diferenciará o Braga Summer End do panorama de eventos e festivais presentes no mercado português?

O nosso objetivo é o de organizar um evento completamente diferente do que existe. Daí a decisão de num só se juntarem diversos momentos, tais como jantar volante com música ao vivo, os concertos de Boney M, Cock Robin e La Frontera, e uma festa que promete durar toda a noite e que junta diversos dj´s da região norte, tudo sob o tema da época dos anos 80 e 90.


Como pretendem posicionar o mesmo a curto-médio prazo?

A nossa vontade é a de que o Braga Summer End, se torne num festival de música que ocorrendo fora da época dos festivais, comemore o final do verão juntando diferentes gerações para uma viagem ao som de grandes êxitos musicais.


De que forma farão a captação deste público a nível comunicacional? Terão público apenas de Portugal?

Delineamos um plano de comunicação dividido em duas fases, com o propósito de divulgar este evento junto de diversos segmentos. Apontamos a nossa comunicação para duas tipologias de público, por um lado, uma geração que nasceu nas décadas de 1950 e 1960, que viveram os anos 1980 enquanto jovens adultos, por outro lado uma segunda tipologia de público, mais jovem, que adora reviver estas épocas. Falamos de uma geração que viveu os anos 1980 e 1990 enquanto criança, de forma analógica e que hoje enquanto vivem a vida adulta de forma digital, o que significa que são uma geração que admira as novidades digitais, mas recordam com saudosismos diversos momentos da sua infância. Ambos os públicos possuem uma relação emocional, de grande revivalismo e saudosismo, sendo que os pontos de contacto, neste sentido, devem passar por canais tanto tradicionais, como digitais.


A primeira fase teve como objetivo lançar o evento em pré-venda, com desconto. Pretendíamos criar um grande burburinho à volta do evento, com o apoio na divulgação dos Media Partners deste evento. A estratégia na segunda fase, voltou-se para uma comunicação mais assertiva e diversificada nos pontos de contacto com o público. Para isso, fizemos inserções em grandes meios impressos e rádios (nacionais e locais), como também o uso, inevitável dos Social Media para cativar os diversos públicos. Ambas as fases de comunicação foram veiculadas tanto no norte de Portugal (desde Coimbra a Viana do Castelo) como em toda a Galiza, Espanha.


Falando do Altice Forum Braga, como tem sido este primeiro ano de atividade?

O plano de atividades definido para o ano de 2019 foi superado em poucos meses. Desde a sua inauguração, a área de Feiras, Congressos e Eventos, que gere o espaço, tem sido bastante ativa e diversificada. Entre maio de 2018 aos dias de hoje, o Altice Forum Braga recebeu mais de 200 eventos de toda a natureza e dimensão, desde feiras e congressos, espetáculos e concertos e eventos desportivos. Contou com a visita de mais 400 mil espetadores, expositores e artistas, o que resultou num volume de negócios que ultrapassou, em grande escala, o espectável.


De que forma a APORFEST poderá ser um importante apoio na evolução da entidade?

Na nossa opinião a APORFEST pode apoiar a nossa evolução pela via da divulgação da nossa atividade, como também pela partilha de informação que nas suas iniciativas potencializa.


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