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A meteorologia como a "ameaça maior" aos festivais

Um dos maiores festivais do mundo falhou. O que fazer perante uma tempestade ao longo de várias horas consecutivas num festival ao ar livre?

Créditos: Vice USA

Lama e chuva foram o menor dos problemas da última edição do TomorrowWorld (do mesmo grupo que organiza o Tomorrowland, a ID&T) que aconteceu no passado fim-de-semana, o que colocou todo um investimento para três dias e trabalho ao longo de mais de um ano em causa. Apesar da organização se prontificar a devolver o valor dos bilhetes e com isso resolver de alguma forma, o que outras vezes (e bem menos graves) se demora a fazer ou nunca acontecer, o facto é que, nos tempos atuais, se torna difícil apagar ou minimizar o que aconteceu no último dia do festival. Ver info: AQUI.


Na atualidade, rumores podem valer mais que muitas verdades, e isso fará com que seja difícil, a quem organiza, compensar e mitigar o prejuízo na edição atual. Muito trabalho para: delegar eficazmente, assumir responsabilidades e ajudar na resolução de problemas; "apagar" o que foi escrito nas redes sociais (situações emocionais desgastantes sentidas por alguém são sempre empoladas e deixam marcas); gerir a comunicação imediata e nos tempos seguintes .


Em 2015, quase 80% dos nossos festivais ocorreram com atividades de programação e concertos em espaços ao ar livre. Valerá então a pena arriscar realizar um avultado investimento num contexto de cada vez maior variação climática?


Portugal, tem um registo quase nulo de incidentes graves ou cancelamentos que culminaram em dias de festivais sem concertos, mas e se acontecer, estarão os organizadores, parceiros, responsáveis e entidades zeladoras de segurança, assim como o seu público preparado? O facto é que ninguém quer passar pela situação, mas importará por certo ter mais que um plano.

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