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Ridesharing: à boleia para os festivais!

A "boleia partilhada" é uma tendência na ida e volta dos festivais de música pela Europa fora mas que em Portugal ainda não conseguiu vingar.


Empresas nacionais, multinacionais, oferecem as suas redes (peer-to-peer) sob diferentes perspetivas e atuação no mercado. E como funcionam estas boleias? Pela oferta de uma plataforma informática de confiança que ligue os condutores com lugares vazios nos seus carros aos passageiros e que tenham o mesmo percurso para assim dividirem custos. Algumas empresas, além de disponibilizarem os perfis dos envolvidos chegam a seleccionar o género e o estilo de vida das pessoas com que se quer dividir uma boleia (e.g. fumadores, preferências de género para partilha de boleia, playlist musical).

Créditos: Alicia Mahimi


Pelas redes sociais comuns, como o facebook (no interior de grupos específicos), também se combinam estas boleias, existindo um maior risco pois não existe um histórico agregado aos utilizadores, não se compensam cancelamentos de última hora nem existe uma regulação de preços por percurso.


Em 2015, a BlaBlaCar (presente em mais de 19 países e com mais de 20 milhões de utilizadores) associou-se ao festival Musa Cascais, a Thumbeo (quase 800 utilizadores portugueses) foi parceira de 25 diferentes festivais de pequena e média dimensão por todo o país e a Boleia.net ajudou o festival Paredes de Coura e o Andanças. Todas evidenciam dados de muita resistência dos portugueses, contudo este cenário tem vindo a alterar-se nos últimos 1-2 anos, a um ritmo mais lento na adaptação a uma nova rotina que outros países.


Segundo João Pedrosa (Thumbeo), a aplicação tem resultado melhor em festivais onde a acessibilidade a transportes públicos é menor, como o caso do Mêda + na Guarda.


Poupar dinheiro, menor poluição (menos carros que aumentam a ocupação de pessoas por carro - 1,6 em média na Europa e 2,8 quando inserido na BlaBlaCar, segundo Alice Ackermann) são algumas das premissas base desta tendência - se resultar a larga escala, estas viagens são sempre mais baratas que os transportes públicos e não estão dependentes de greves. E se os festivais são uma experiência social, onde se conhecem e produzem novas amizades, as boleias são como que o inicio ou final dessa experiêcia.


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