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EA Live - vinho, música e Coliseu. Entrevista: Pedro Albuquerque e Luís Carvalho (responsáveis)

Oportunidades para bandas portuguesas terem um registo vídeo dos seus concertos é algo raro no nosso país e o festival EA LIVE nasceu praticamente dessa premissa com conteúdos e entrevistas para a notoriedade que vão orginar agora uma noite de atuações únicas a 30 de maio no Coliseu de Lisboa e por lá passarão projetos surpresa, Heróis do Mar, The Legendary Tigerman, Allen Halloween, Linda Martini, Mão Morta entre outros. Falámos com dois dos responsáveis: Pedro Albuquerque (conceito) e Luís Carvalho (curador).


APORFEST: Como chegamos ao EA Live?

Pedro Albuquerque: O EA Live é uma marca cultural da Fundação Eugénio de Almeida com o propósito de celebrar e promover as artes, em especial a música, e que tem como referência o vinho EA da Cartuxa. A génese da marca remonta a 2016 com a campanha "EA, Inspiração bebe-se" que desafiou 5 autores de diversas áreas artísticas a provar e traduzir na sua arte o vinho EA: Dead Combo, na música, Mileu, na fotografia, Pantónio, na pintura, Matilde Campilho, na literatura e Né Barros, na dança. No ano a seguir foram convidados um total de 32 bandas para actuarem ao vivo, em formato "session", 24 em Lisboa, no Palácio Sinel De Cordes, e, 6 em Évora, junto ao Páteo de São Miguel, sede da Fundação. A experiência revelou-se muito positiva, o que motivou pensar-se num formato mais ambicioso, um festival.


Porque optaram por realizar um concerto final em Lisboa após as várias sessões experimentais com várias bandas do panorama alternativo nacional?

Pedro Albuquerque: O objectivo do festival é dar continuidade ao projecto de valorização da marca de vinho EA pela música. As sessões constituíram uma boa introdução da marca na área musical, a qual permitiu nesta fase, uma evolução mais segura para a realização de um festival, na medida em que existe já um envolvimento progressivo da marca com a comunidade artística da cena musical portuguesa e seus públicos. Contudo, este evento não impede a realização futura de mais sessões ou de outros formatos de música ao vivo.

Além de um excelente conteúdo vídeo para as bandas e público, que dividendo foram retirados destas sessões prévias?

Pedro Albuquerque: O projecto das sessões ao vivo constitui uma aposta de médio/longo prazo na projecção da marca EA, como um dos mecenas de referência na área musical. Não se trata de uma campanha pontual de produto. O envolvimento com o EA Live, quer da comunidade artística, quer do mercado, é um processo longo, progressivo e consolidado, com publicação exclusiva online, ao contrário dos formatos de campanha de meios mais convencionais, que, não obstante o impacto mais imediato, são também mais voláteis no tempo.

Qual a vossa perspectiva em termos de público para o Coliseu? Vamos ter casa cheia?

Luís Carvalho: Acreditamos, antes de mais, que teremos um publico multi-geracional presente na audiência, mas que, independentemente da diferença de idades, com a mesma energia, sintonia e vontade em receber aquilo que os artistas em 40 minutos ali irão deixar. É um festival de uma marca de vinhos, por tal esperamos pessoas que gostam de qualidade, que gostam de saborear, de desfrutar e partilhar. Não somos obcecados por enchentes, ainda assim desejamos "casa lotada", o que tornará tudo mais saboroso e exigente para os músicos.


É um conceito para ser replicado nos próximos anos?

Pedro Albuquerque: Acreditamos que sim, contando com as evoluções naturais de algo diferente que ganha vida própria.


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Como farão evidenciar o EA Live no atual panorama de eventos e festivais em Portugal. Como fizeram sair este evento do ruído?

Luís Carvalho: Apostamos como muitos dos outros em qualidade musical. Coisas bem feitas, daquelas que têm capacidade de perdurar no tempo. E claro, uma lógica de cartaz semelhante às lógicas de cartazes de bandas internacionais, mas sem as internacionais (risos). Acima de tudo pela diferenciação no formato, esse é o nosso ruído: 40 minutos para cada actuação que dará uma espécie de best of de cada banda, o que torna as coisas ainda mais únicas, mas também pela “unidade sonora” das bandas presentes e, claro, do projecto “surpresa” – Encore Project. O que se vai passar ali no dia 30 será irrepetível e as coisas irrepetíveis não se devem perder... e o Coliseu de Lisboa é o local perfeito para tudo isto acontecer.


De que forma a APORFEST e a introdução no Talkfest e Iberian Festival Awards poderá ser importante para o desenvolvimento deste evento?

Luís Carvalho: Ajudando-nos a consolidar esta marca no apoio à música e o EA LIVE como um evento obrigatório no panorama dos festivais em Portugal.

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