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Importação de festivais e marcas do Brasil para Portugal (Rock in Rio, Mimo e Villamix)

A evolução da área dos festivais de música em Portugal dos seus profissionais, passou muito pela realização da edição em Lisboa do Rock in Rio, um dos eventos que maior engagement consegue criar numa tríade público, marcas e artistas. A sua entrada no nossa panorama, em 2004, veio alterar a forma de trabalhar, comunicar e relacionar-se com os media e foi também aí que se deu uma evolução na concorrência e na evolução competitiva entre alguns dos outros principais players da área. A cada dois anos, o evento procura reinventar-se e atribuir tendências e este ano, destaca-se a colocação de um palco para influenciadores digitais, novas soluções gastronómicas e um número de atuações musicais recorde que aproxima este festival da tipologia de consumo preferencial do nosso mercado.


Mais recentemente, em 2016, o Mimo inicia uma edição portuguesa no Município de Amarante, que se quer distinguir pela vertente de construção e aprendizagem musical ao público e aos seus artistas, juntando-se assim as estratégias de duas entidades. Este é um evento que no nosso contexto é de entrada livre e que se vai especializando, com o decorrer das edições, no mercado da World Music (este ano existirão artistas provenientes de 16 países, como os EUA, Brasil, Sérvia ou Mauritânia).


Já este ano (6 de outubro), Lisboa e a Altice Arena recebem a versão portuguesa do VillaMix que em Portugal será mais focalizado em artistas funk e de sertanejo brasileiro, e de cariz indoor, mas que no país natal recebe artistas da pop mundial num evento que se multiplica por várias cidades - Natal, Goiânia ou Palmas.


Ao longo da história, cinquentenária, dos nossos festivais de música vários são os conceitos importados do Brasil e que por uma razão ou outra não conseguiram persistir (e.g. Mangue Tejo; Transatlântico Rock) mas que nesta fase de recepção de público, turistas e profissionais da área do mesmo, este ponto poderá alterar-se e serem criadas sinergias que definam novos conceitos e permitam que o intercâmbio dos dois países também se consiga fazer no sentido inverso de Portugal para o Brasil, onde só o Fado conseguiu ter sucesso e continuidade.

Créditos: Madalena Sousa (Mimo 2017)







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