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Fado, Samba, Bossa Nova e mais um festival que estreita laços entre Portugal e Brasil. Entrevista: B

É já este sábado que chega a 1ª edição de um festival que se descentraliza e procura levar artistas como Gisela João, Throes + The Shine, Dj Patife, Valéria Carvalho e muitos outros em horas consecutivas de música intercaladas por diferentes atividades culturais que aglutinarão o melhor de Portugal e Brasil. É o Corcovado Fest a chegar do Rio de Janeiro e falámos, por isso, com um dos responsáveis que dá a sua visão do evento e perspetiva turística futura.

APORFEST: O que é o Corcovado Fest?

Bruno Muratori: O Corcovado Fest é um festival de verão que une toda a cultura que aproxima portugueses e brasileiros: música, dança, gastronomia e alegria. Da bossa nova, ao fado, samba, mpb, drum & bass e global dance music, capoeira ou carnaval - o Corcovado Fest é a representação do esplendoroso Rio de Janeiro em forma de festa, que chega neste encontro entre amigos e em forma de abraço. Corcovado é o morro onde está um dos monumentos mais icónicos do globo, que faz parte das 7 maravilhas do mundo, o Cristo Redentor, ou como cá conhecemos, o Cristo-Rei. É nesta máxima afetuosa que desejamos celebrar a ligação e cultura luso-brasileira.


Porque foi escolhida a cidade de Chaves para a ocorrência do festival?

Devido à riqueza histórica e cultural da cidade de Chaves, a nível de gastronomia, termas, lazer, património. Para além disso, uma vez que a maioria dos emigrantes portugueses no Brasil são de Trás-os-Montes, quisemos realizar um reencontro das culturas, de volta às origens. Desejamos colaborar com a diversificação cultural no interior, apostando em novos formatos.

De que forma vamos ter a ligação da cultura carioca com a cidade de Chaves?

Não podemos esquecer da ligação histórica do Rio de Janeiro com Portugal, por ter sido morada da família real em 1808 e por lá viveu 13 anos, não há cidade no Brasil que tenha tito maior influência portuguesa que o Rio. Devido ao grande número de transmontanos emigrados no Brasil, são muitos os familiares destes que residem atualmente em Portugal. Para além disso, o número de brasileiros em Trás-os-Montes e no Norte, é elevado. A cidade de Chaves, devido à sua beleza termal, histórica e cultural, servirá de palco para a partilha cultural entre cariocas e portugueses. O Corcovado Fest acima de tudo é o festival português e brasileiro, aprendemos todos com a convivência saudável e respeito as nossas diferenças.


Quais as metas que o festival pretende obter?

O Corcovado Fest in Chaves prevê tornar-se no festival da união luso-brasileira, sendo procurado por amantes das duas nações. Pretendemos consolidar o nosso projeto em Portugal e posteriormente, levá-lo até ao outro lado do atlântico. Não é à toa que escolhemos um forte para esta a nossa primeira edição, a mensagem é que sonhamos com um sociedade sem muros e que esta essência deste abraço de culturas seja uma realidade constante entre as pessoas na construção de uma grande comunidade internacional em prol de um bem comum. Também ser um impulsionador económico para a cidade de Chaves atraindo e fidelizando o turismo e que mais gente conheça esta linda cidade.


De que forma vai então evoluir nas duas ou três próximas edições?

Apostar na diversidade musical e em artistas de renome dois dois lados do Atlântico. Aumentar o tempo do festival, passando a ter 3 dias. Dar a oportunidade aos emigrantes brasileiros e portugueses de divulgarem os seus projetos e negócios. Divulgação de obras culturais de ambos as culturas, tais como livros, teatro, cinema, pinturas, esculturas, etc. Levar Portugal para o outro lado do Atlântico com a edição do Corcovado Fest no Rio de Janeiro: o abraço tem de ser mútuo!


Como foi feita a escolha do cartaz e das atividades a colocar neste evento para o público?

Procurámos juntar o melhor das duas culturas: o fado português, o samba brasileiro e a Bossa Nova. Géneros musicais que atravessaram barreiras, e hoje já contam com adeptos no mundo todo. Não queríamos privilegiar somente um género e sim o que há de melhor na musicalidade entre o Brasil e Portugal. Mais do que isso, pretendíamos um cartaz diversificado e cultural, fomentando uma amálgama musical única com sonoridades de ambas as culturas. A nível de line-up, o objetivo principal é proporcionar um dia único e repleto de experiências aos nossos visitantes, apostando na diversidade e união das duas culturas, uma viagem cultural, fidedigna respeitando as características e essência destes dois países que muito há para se descobrir e experienciar.


De que forma a APORFEST e os seus eventos profissionais como o Talkfest e Iberian Festival Awards poderão servir para a evolução e reconhecimento do festival?

É certo que cada vez mais brasileiros emigram para Portugal e que estão espalhados por todo o território português, muitos deles profissionais envolvidos na área dos festivais. Além disso há comunidade portuguesa espalhada pelo mundo tal qual a brasileira. Que este reconhecimento e sucesso seja também uma alavanca na promoção deste encontro e de uma única celebração em prol da nossa irmandade e os Iberian Festival Awards promovem essa ligação com a Lusofonia. Através da APORFEST e dos seus associados, poderemos chegar a um maior número de pessoas e divulgar o nosso festival e levar o nosso conceito e paixão para que o maior número de pessoas nos abrace.


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